Freeport

Freeport Depois destas palavras,apetece perguntar se Qual jangada de pedra, Portugal andou à deriva e faz agora parte da America latina,com um governo chavista. E nós vemos a procissão a passar. O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, diz que não há "nenhuma explicação credível" para que não tenha sido ouvido "quem quer que seja" durante os seis anos do "processo Freeport". Em entrevista ao “Diário de Notícias”, Pinto Monteiro garante que os procuradores “ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram” e que, enquanto magistrado, “nunca conheceu um despacho igual”. O PGR referia-se ao facto dos procuradores Paes Faria e Vítor Magalhães não terem ouvido José Sócrates, mas terem listado as perguntas que deveriam ter sido feitas ao actual primeiro-ministro. Pinto Monteiro acrescenta ainda que é necessário reformular o funcionamento do Ministério Público, em que, actualmente, a hierarquia é “um simulacro” e o Procurador-Geral da República “tem os poderes da Rainha de Inglaterra”. Lembre-se que, no despacho final do processo do Freeport, apenas dois arguidos foram acusados e que José Sócrates foi ilibado de qualquer suspeita.